segunda-feira, 29 de março de 2010

Saudade, palavra de exclusividade do português

A palavra fala por si só, e existe apenas em nossa grandiosa, complicada e extensa língua.
Pessoalmente, acho que ela pode ser positiva ou negativa, depende da intensidade.
Aquelas saudadezinhas de um dia sem ver a pessoa especial faz o coração bater mais forte quando realmente a encontramos no dia seguinte...
Agora quando ficamos semanas, meses, anos ou mesmo uma vida inteira esperando poder rever essa pessoa.
Posso dizer que a palavra sofre uma leve mutação e transforma-se em dor.
Mas sinceramente, se nós somos donos dessa palavra, que a usemos para o bem...
Sinto saudades daquele tempo que jamais voltará.
Mas fico feliz em saber que melhores tempos virão.
Nands

segunda-feira, 15 de março de 2010

Salva de palmas

Como deu para perceber, nosso Phills trouxe mais personalidade e emoção!
Adoooro esse teu último post.
Lindo mesmo. Sinceramente, fiz um bem danado em te convidar, amado!
Uma salva de palmas para o Phills!
*clap clap clap*

Lapso

O cheiro do café ainda podia ser sentido em cada cômodo daquela casa que um dia abrigou muita alegria. A madeira rangente fazia de cada passo um ruído, e de cada ruído uma boa e velha lembrança. No fundo do baú os espelhos e pentes, brincos e broches, traziam memórias de uma época onde a beleza e a ingenuidade andavam lado a lado, do mais lindo vestido ao já não tão brilhante colar de pérolas.
Os lustres e candelabros empoeirados, já cobertos por mantos milimétricamente tecidos pela mais delicada aranha. A caixinha de música ainda tocava, sua bailarina agora lenta flutuava como uma borboleta prestes a ser tocada pelo frio vazio do fim da vida.
No grande salão raios de luz entravam por pequenas frestas das janelas há muito tempo fechadas e refletiam fantasmas que dançavam ao som daquela mesma vitrola, engasgada, até consigo ouvir todas aquelas vozes, as conversas inocentes de um tempo de damas e cavalheiros. As fotos e cartões postais eram registros de apenas alguns de muitos momentos vividos... aumentava aquela saudade que me consumia, a máquina de escrever que a anos não escrevia, destruída e intacta. Memórias congeladas no tempo.
Vou me despedir, fechar a porta, quem sabe um dia eu volte, quem sabe eu consiga escrever novamente antes que essa pouca tinta se acabe.

Filipe
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Novo convidado

A partir de agora teremos a incrível participação especial de Filipe - ou Phills.
Ele vai dar seus pitacos aqui no Light.
Bem vindo, meu best, e espero que assim tu traga mais leitores! o//

"Amores Eternos"

Aprendi, que “amores eternos” podem acabar em uma noite. Que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos. Que o amor, sozinho, não tem a força que imaginei. Que posso dizer que amei e no fundo descobrir que nem gostei. Que ouvir aos outros pode ser o melhor remédio ou o pior veneno. Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos. Que confiança não é questão de luxo, e sim de sobrevivência. Que os poucos amigos que te apoiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram. Que o 'nunca mais' nunca se cumpre. Que o 'para sempre' sempre acaba. Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo. Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo. Que vou cair e levantar milhões de vezes... e ainda não vou ter aprendido tudo!

Filipe.

domingo, 14 de março de 2010

Patinação Artística

Uma coisa que sinto muita saudade é a patinação.
Eu fazia quando estava ainda na quinta série do ensino fundamental.
Era muito divertido, e fazer as apresentações era gratificante.
Como uma amiga minha havia me ensinado a andar de patins antes das aulas começarem, o professor em duas aulas havia me passado para a turma dos profissionais.
Lembro, porém, que minha primeira apresentação fora um fiasco.
Foi no meu colégio, e outros colégios também estavam lá para se apresentar. O meu grupo tinha dois shows, o primeiro era com um figurino e com o cabelo preso num rabo de cavalo. O segundo era outro figurino, e se usava um coque. Nesse meio tempo haviam outras apresentações, então eu e minhas amigas saíamos do ginásio e íamos para o banheiro nos trocar e nossas mães nos ajudavam com o cabelo.
Eu, porém, resolvi ir em um banheiro mais próximo do ginásio, apenas com minha mãe.
Ela me ajudou e, quando estávamos voltando, eu ouvi a minha música tocando.
Eles haviam começado sem mim.
Entrei no meio da apresentação.
Voltei pra casa chorando e nem peguei minha medalha - que eles davam para todas as patinadoras.
Lembro que meu professor me deve essa medalha até hoje...

Antíteses

Eu até então tinha um blog onde colocava meus poemas, musicas e pensamentos mais profundos.
Seu nome é Evans' Dark Dreams.
Como deu para perceber, criei esse blog como uma antítese do outro.
Aqui ponho meus pensamentos diários, novidades, acontecimentos, desejos...
E sonhos.
Espero que gostem.
Nanda